Fechamento

Apesar de vendas pesadas de Morgan Stanley, Credit Suisse e UBS Pactual (cerca de R$ 618 MM líquidos , as três...), a Bovespa segue mostrando a força de sua tendência primária. Na verdade, o nosso e vários outros mercados emergentes continuam totalmente descolados do mercado americano. O volume foi alto e o mercado americano vai se recuperando agora nas horas finais, sem confirmar plenamente a perda de suportes ocorrida ontem. O que deixa a perspectiva de mais recuperação nos próximos pregões, ainda dentro da longa acomodação que vem desde outubro.

Corretoras internacionais às 16:45 h

Morgan Stanley e Credit Suisse na venda. A filial deste, Hedging Griffo, gira enormes lotes mais ou menos iguais, comprando e vendendo, aparentemente sem qualquer viés. Será somente para gerar corretagens?

Corretoras internacionais às 12:50 h

Os 'irmãos" Morgan ainda lideram as vendas, com alguma ajuda (para ver melhor as imagens do Blog, clicar com o botão direito e abrir em nova aba ou página):

Abertura

O mercado americano continua bastante nervoso e confuso, indeciso com os sinais sobre a evolução da economia. Com isso, os mercados vão tendo oscilações fortes e nem sempre coerentes: não faz sentido, afinal, combinar recessão com inflação ou com alta nas comodities...Ontem, as ações estiveram fracas por lá, especialmente na hora final, mas hoje os futuros operam com leves altas, em torno de 0,3%. Na Ásia, os índices repicaram e o Nikkei225 terminou com + 0,49%. Na Europa, ao contrário, as blue chips operam em baixa até agora (Stoxx50 – 0,65%), refletindo ainda alguma estatísticas menos animadoras que estão sendo divulgadas. Por aqui, a Bovespa teve um forte repique e chegou à primeira alta do ano, depois de quatro baixas seguidas. Ainda há corretoras internacionais derrubando as blue chips, num esquema ainda pouco claro, mas não estão sendo seguidas pelas demais estrangeiras. Está aumentando muito a lista das empresas que estão recomprando suas próprias ações com reservas. Hoje, no pré-pregão, o Fut. Fevereiro vai perdendo uns 0,4% com volume em crescimento.