Depois de um dia de euforia com enormes repiques, os mercados globais operam mais calmos hoje, com o dólar reagindo um pouco entre as moedas e com um declínio nas cotações de ouro e petróleo, além de outras comodities. No Japão (e na Ásia em geral), houve a repercussão da alta nos mercados ocidentais (Nikkei225 + 2,47%), mas na Europa, as blue chips operam até agora em realização de lucros (Stoxx50 – 1,1%), enquanto que o futuro do S&P500 perde cerca de 0,5% nos Estados Unidos, até o momento. A decisão do Fed já estava precificada, o repique de ontem foi apenas uma resposta natural ao susto exagerado da véspera. Por aqui, a Bovespa recuperou as perdas de anteontem, mas hoje o Fut. Abril perde em torno de 0,5%, quase sem negócios. Ontem, foram notadas recompras por parte de algumas corretoras internacionais, cujo saldo acabou sendo comprador para o dia, por volta de R$ 90 MM. A Petrobrás esteve mais fraca do que outros papéis principais, como sendo alvo de intenso giro intraday, influindo na menor evolução do IBrX50. Entretanto, seu presidente e o Ministro das Minas e Energia admitiram pela primeira vez, que poderão aumentar os preços dos derivados.