Mais uma vez os sustos e as previsões catastróficas tiveram pouco fôlego e os mercados vão repicando em todo o mundo, ao descobrir “de repente” que as coisas não estavam tão ruins assim, os prejuízos dos bancos foram bem menores do que previsto,. “os preços estavam baratos” e outras baboseiras. O petróleo caiu 10% em apenas dois dias, escancarando mais uma vez a natureza absolutamente especulativa de sua flutuação: ou será que a demanda caiu de um dia para o outro, hoube paz na Nigéria e o Irã não continua ameaçando meio mundo? No Japão, o Nikkei225 subiu 1%, na Europa as blue chips vão ganhando incríveis 3% até agora e nos Estados Unidos, onde a reação começou com força ontem à tarde, o futuro do S&P500 está subindo 0,7% até o momento. Por aqui, sob o peso das vendas líquidas dos estrangeiros, já ultrapassando R$ 4 bilhões neste mês (somente ontem, R$ 450 MM estimados) e uma última jogada em cima de VALE5 (cerca de 18 MM de ações alugados e vendidos ontem, 57% a mais do saldo alugado anterior), já que o preço da emissão foi fixado em R$ 39,90 , a Bovespa confirmou a expectativa e reverteu uma baixa inicial e teve um dia de alta firme, com Petrobrás e Vale ainda sob fogo externo... No pré-pregão de hoje, o Fut. Agosto opera pequena alta de 0,2% e movimento regular, por enquanto sinalizando que os derrubadores vão tentar remar contra a maré internacional, que hoje lhes é desfavorável.