Ao não prorrogar a controvertida decisão de suspender vendas a descoberto em cerca de 1.000 companhias,  especialmente as do sistema financeiro,  a CVM americana (SEC) permitiu uma grande manobra baixista,  feita de forma coordenada quando restava uma hora do pregão de ontem e o  mercado americano se acalmava,  enquanto que o nosso dava novas mostras de tentar se desvincular dos mercados externos,  depois de baixas exageradas:  os índices americanos despencaram em cerca de 7% e vão arrastando os mercados em todo o mundo.   Na Ásia (Nikkei225 – 9,62%) e na Europa (Stoxx50 – 8,7%),  recordes negativos,  mas os futuros americanos apresentam baixas modestas para esse quadro,  em torno de 2%,  o que reforça a identificação de uma manobra baixista de curtíssimo prazo.   O euro continua fraco e o yen forte,  enquanto que a maioria das comodities perde preço.  Na Bovespa,  tivemos ontem um grande duelo,  com uma corretora internacional vendendo cerca de R$ 368  MM líquidos (a matriz está com gravíssimos problemas) enquanto que outra comprava R$ 436 MM líquidos.   No pré-pregão,  o Fut. Outubro (que vence na próxima semana) vai perdendo 4,7% até agora,  com volume regular.