Foi forte e exagerado o impacto de ontem sobre os mercados da notícia sobre uma leve acomodação no ritmo da economia chinesa; naturalmente, na mesma ocasião, outras sombras foram lançadas sobre a economia americana e a mundial em geral, que estariam evoluindo menos rapidamente do que talvez se tenha imaginado. De qualquer maneira, influiu nas vendas a atual situação de intensa especulação de curtíssimo prazo nas Bolsas e mesmo condições relacionadas com a análise técnica. Como as baixas foram grandes, hoje a coisa está bem mais moderada: no Japão, o Nikkei225 perdeu 0,86%, na Europa, o Stoxx50 vai oscilando em estabilidade e nos Estados Unidos, o futuro do S&P500 vai recuando 0,5%, até o momento. O dólar segue firme entre as moedas, mas a maioria das comodities até está com ajustes positivos, menos o petróleo. Por aqui, com uma forte pressão vendedora das corretoras internacionais (-R$ 233 MM), a Bovespa teve a quarta baixa seguida, sempre com volume pequeno. O aluguel de ações aumentou ligeiramente. A posição comprada dos investidores estrangeiros no futuro do índice passou de +21 para +18 mil contratos. A posição vendida desses investidores no futuro de dólar passou de -97 para -68 mil contratos. No pré-pregão, o futuro Agosto do índice opera em baixa de 0,3%, com volume de 5,4 mil contratos negociados.