Uma repentina especulação no mercado de moedas vem derrubando o dólar desde o final da tarde de ontem. O pretexto alegado é uma próxima redução dos juros oficiais, o que não confere com a oscilação das taxas no mercado aberto, onde subiram desde a última reunião do Fed...De qualquer forma, o dólar cedeu bastante, empurrando para novos topos a maioria das comodities, que costumam compensar essas variações. Na Ásia, houve alta geral e o Nikkei225 ganhou 1,49%. Na Europa, maus resultados da maior financeira imobiliária do Reino Unido e um fraco crescimento do PIB inglês estão influindo para quedas nas blue chips (Stoxx50 – 0,75%). Nos Estados Unidos, o dia terminou bem firme ontem, mas ao ataque ao dólar está derrubando os futuros, com perdas agora entre 0,6% e 0,8%. Por aqui, com volume mais alto, a Bovespa conseguiu atingir a quinta alta consecutiva, dando sinais técnicos de uma iminente acomodação, que parece que pode ocorrer hoje, pois no pré-pregão, o Fut. Abril já vai perdendo cerca de 0,5%, com raros negócios. O saldo de ações alugadas de Petrobrás pn continua caindo dia a dia, ao ponto do papel já não estar entre os cinco de maior saldo, lista que sempre liderou. Com alguma divergência entre os preços do à vista e os prêmios das opções e a divulgação do resultado anual amanhã (juntamente com a Vale), muita gente está inquieta.