O nervosismo continua dominando os mercados, na medida em que os urubus divulgam profecias sinistras sobre o euro e os especuladores exploram as vacilações das autoridades internacionais, que ainda não seguiram o exemplo da Alemanha, colocando freios nas operações predatórias: no Japão, o Nikkei225 caiu 1,54%, na Europa, em seguida a um dia muito fraco, o Stoxx50 vai perdendo 2,1% e nos Estados Unidos, onde o dia ontem foi relativamente mais calmo, o futuro do S&P500 vai perdendo 1,5%, depois de um overnight bem melhor. O euro volta a enfraquecer entre as moedas e as comodities apresentam ajustes negativos, expressivos em alguns casos (metais preciosos). Por aqui, por mais que se continue a divulgar estatísticas favoráveis sobre a economia (PIB, emprego, vendas no varejo, produção industrial), a atuação dos especuladores de curtíssimo prazo continua tentando provocar o pânico e lucrar com isso, importando preocupações dos outros que não nos atingem: a Bovespa teve forte baixa ontem, com grande volume e um surpreendente saldo comprador das corretoras internacionais (+ 92 MM). Os aluguéis de ações aumentaram novamente em Petrobrás. A posição dos investidores estrangeiros no futuro do índice passou a ser vendida: passou de +3 para - 3 mil contratos. A posição comprada dos mesmos investidores no dólar futuro aumentou de +32 para + 39 mil contratos. No pré-pregão, o Fut. Junho opera em forte baixa de -2,3%, com volume de 6,1 mil contratos.