Uma manobra política surpreendente do Primeiro Ministro grego, propondo um referendo popular para aprovar o plano de austeridade exigido pelos credores para a liberação do apoio financeiro. Feita em meio a intermináveis e graves protestos públicos locais, a proposta trouxe de volta sérios temores quanto à situação européia. A manobra, feita nas vésperas de mais uma reunião importante do G20, parece uma chantagem para arrancar cláusulas mais favoráveis, mas em todo o caso os mercados se assustaram: no Japão, o Nikkei225 perdeu 1,70%, na Europa, o Stoxx50 vai recuando 4,% (!) e nos Estados Unidos, o futuro do S&P500 está caindo 2,4%, até agora. O euro voltou a cair entre as moedas e arrasta na baixa a maior parte das comodities. Por aqui, a Bovespa fechou com baixa intensa, tendo volume na média e saldo comprador pequeno das corretoras internacionais. No aluguel de ações, os saldos de Petrobrás subiram. A posição vendida dos investidores estrangeiros no futuro do índice passou de -50 para -47 mil contratos. A posição comprada dos não residentes no futuro de dólar passou de +33 para +29 mil contratos. No pré pregão, o futuro Dezembro opera em baixa de 2,7%.