Futuro do Ibovespa (sem after market)

O Índice Agosto teve um dia de forte repique, após o feriado, abrindo já com boa alta (fechando um gap da segunda-feira...), corrigindo um pouco e voltando a melhorar no final, acima da média móvel de 200 barras. O volume melhorou para 71 mil cts e os indicadores repicaram também e terminaram firmes.

Corretoras internacionais (final do dia)

Apesar da alta do dia, o grupo esteve pesado na venda, com saldos vendedores de -R$ 808 MM (MS -243, Merrill Lynch -217), enquanto que os saldos compradores não passavam de +R$ 58 MM, ficando um enorme saldo vendedor de -R$ 750 MM.

Abertura

O (esperado) aviso do FED de que poderá começar a encerrar seu atual programa de estímulos fiscais a partir de outubro, foi inicialmente bem recebido e agora passou a gerar preocupações, juntando-se a problemas com um grupo financeiro português (sócio da Portugal Telecom), dando pretexto a que se acentuem as acomodações já em curso: no Japão, o Nikkei225 perdeu 0,57% , na Europa, o Stoxx50 cede 1,7% e nos Estados Unidos, o futuro do S&P500 perde 0,8%, até o momento. O dólar está mais fraco entre as moedas, os juros estranhamente cederam no open market e a maioria das comodities opera em baixa (os metais preciosos sobem...), com destaque negativo ainda para o petróleo. Entre nós, o Ibovespa fechou terça-feira em leve baixa, com o volume muito abaixo da média de junho e com saldo vendedor das corretoras internacionais. No aluguel de ações líderes, aumentaram os saldos, exceto o de VALE5. A posição comprada dos investidores não residentes no futuro de dólar passou de +148 mil para +138 mil contratos. A posição comprada dos investidores estrangeiros no futuro do índice passou de +96 mil para +98 mil contratos. No pré pregão, o futuro Agosto abriu em alta de 0,5%: os ADRs subiram no feriado, numa aposta do mercado que a derrota na Copa desfavorecerá o Governo nas pesquisas...