Futuro do Ibovespa

O índice abriu indeciso, mas logo firmou e repicou moderadamente, até o final. O volume foi de 92 mil cts e os indicadores repicaram também, terminando acima de suas médias móveis e perto do meio das escalas. Mercado indefinido.

Corretoras internacionais (final do dia)

Os saldos compradores somaram +R$ 290 MM (JPMorgan +132) e os saldos vendedores chegaram a -R$ 389 MM (Morgan Stanley -163), ficando um saldo vendedor de -R$ 99 MM.

Dividendos

Várias manifestações pela mídia afora e em sites da Internet tratam exatamente da maneira como tratei o assunto de dividendos na atual Edição do Verdades&Mentiras da Bolsa, publicada no sábado. Parece haver um consenso.

Abertura

Como a sexta-feira foi de baixa geral por conta das eleições européias do final de semana, hoje apenas os mercados asiáticos refletem ainda esse estado de espírito (Nikkei225 -2,78% com forte valorização do yen): na Europa, houve um abertura em baixa, mas um repique já está em marcha e o Stoxx50 já apresenta alta de 0,1%, enquanto que nos Estados Unidos, o futuro do S&P500 ainda perde 0,3%, até o momento. Na corrida por segurança, o dólar havia ganho muito vs o euro, mas também ai isso se equilibrou agora, ainda que a procura por bonds tenha derrubado os juros no open market para 1,87% a.a. (10 anos, andava em 1,95% a.a.). A maioria das comodities ainda vai operando em baixa, Por aqui, a Bovespa fechou a semana com forte baixa, acompanhando o nervosismo mundial (ainda que nada tenhamos a ver com a política europeia...), com volume muito acima da média de abril e saldo vendedor das corretoras internacionais. No aluguel das ações líderes, novamente os saldos aumentaram, exceto o de VALE5. A posição vendida dos investidores estrangeiros no futuro do índice passou de -14 a -19 mil contratos. A posição vendida dos não residentes no futuro de dólar passou de -45 para 42 mil contratos. No pré pregão, o futuro Junho opera em baixa de 0,2%.