Ao mesmo tempo em que Grécia, Portugal, Espanha, Reino Unido e até o Brasil anunciam reclamadas medidas de austeridade fiscal, especuladores aproveitam pronunciamentos sombrios de alguns urubus, o aparecimento de novos processos contra os grandes bancos americanos e até mesmo a estreia em Cannes de uma continuação do filme “Wall Street”, de Oliver Stone, para uma nova derrubada nos mercados, a título das conhecidas “preocupações” com o futuro do euro: esta moeda caiu mais um pouco, arrastando a maioria das comodities e ensejando novo topo para os metais preciosos, enquanto que caem as ações, puxadas pelas do setor financeiro. No Japão, o Nikkei225 perdeu 1,49%, na Europa, o Stoxx50 vai recuando 2,5% e nos Estados Unidos, o futuro do S&P500 está caindo 0,9%, até o momento. Por aqui, a Bovespa esteve em baixa moderada ontem, mais uma vez com volume abaixo da média e saldo neutro das corretoras internacionais (-R$ 2 MM), que operaram pouco. Os aluguéis de ações diminuíram levemente, mas pelo segundo dia, aumentou muito o aluguel de BVMF3, entrando para o rol das 5 mais. A posição comprada por investidores estrangeiros no futuro do índice baixou de +11 para +7 mil contratos. A posição comprada dos mesmos investidores no dólar futuro aumentou de +25 para + 27 mil contratos. No pré-pregão, o Fut. Junho opera em baixa de 1%, com volume de 5,5 mil contratos.