A advertência alemã de que a solução para a crise européia não se resolverá de uma hora para a outra, que não deveria surpreender já que é uma verdade óbvia, vai sendo motivo para manobras baixistas em todo o mundo, ontem e hoje; outro pretexto falso é o “desaquecimento chinês”, que é como está sendo considerado o crescimento fantástico do PIB daquele país de 9,1% a.a. no último trimestre, quando no anterior havia sido de 9,5% a.a....Essas noções pessimistas ridículas não devem se sustentar, mas por enquanto, provocam baixas na Ásia (Japão, Nikkei225 -1,55%), na Europa (Stox50 – 1,7%) e nos Estados Unidos (futuro do S&P500 – 0,36%). Nessa lógica, cedem o euro e a maioria das comodities, enquanto baixam também os juros no open market. Por aqui, a Bovespa operou em baixa mais forte, seguindo os mercados externos, inclusive porque era dia de vencimento das opções; o volume foi bem acima da média, os exercícios foram altos (R$ 3,3 BB) e houve grande saldo vendedor das corretoras internacionais. No aluguel de ações, os saldos aumentaram, sendo que em VALE5, o aumento foi imenso, cerca de 50 MM de ações.... A posição vendida dos investidores estrangeiros no futuro do índice passou de -82 para -80 mil contratos. A posição comprada dos não residentes no futuro de dólar passou de +74 para +81 mil contratos. No pré pregão, o futuro Dezembro opera em baixa de 0,6%.