Dados de julho sobre a economia chinesa revelam uma leve desaceleração na produção industrial e nas vendas no varejo e ainda no ritmo de crescimento dos preços internos, fruto da situação mundial e de medidas tomadas pelo governo local. A rigor, trata-se de uma piscadela, mas como o Fed também divulgou que o crescimento americano anda mais devagar que o esperado, os mercados operam hoje em clima de pessimismo: o dólar subiu bem frente ao euro, num repique, mas desabou frente ao yen (a cotação relativa mais baixa em 15 anos), e os juros do open market também cederam bastante (10 anos: 2,73% a.a., vindo de 2,94% a.a. na semana passada). No Japão, o Nikkei225 despencou 2,70%, na Europa, o Stoxx50 está caindo 1,8% e nos Estados Unidos, o futuro do S&P500 vai perdendo 1,4%, até o momento. As comodities, em geral, estão com ajustes negativos, mas o ouro vai reagindo, até agora. Por aqui, a Bovespa teve a terceira baixa seguida, ainda com volume pequeno e outro saldo vendedor das corretoras internacionais (- R$ 266 MM).. O aluguel de ações continua recuando. A posição comprada dos investidores estrangeiros no futuro do índice passou de +19 para +21 mil contratos. A posição vendida desses investidores no futuro de dólar passou de -101 para -97 mil contratos. No pré-pregão, o futuro Agosto do índice opera em baixa de 1,2%, com volume de 4,8 mil contratos negociados. Ontem, o gráfico intraday do futuro configurou uma possível ilha de reversão.