A confirmação de que a média dos déficits orçamentários europeus chega ao dobro (6%) do limite previsto no Tratado do Euro, está trazendo de volta fantasmas que andavam escondidos, inclusive o problema da Grécia (suspeitas de que suas cifras oficiais sejam falsificadas...); com isso, os mercados voltam a operar em baixa, depois de um dia relativamente calmo ontem: no Japão, o Nikkei225 caiu 1,46%, na Europa, o Stoxx50 está com - 1,4% e o futuro do S&P500, nos Estados Unidos, está cedendo 0,5%, até o momento. O euro desabou entre as moedas e, curiosamente, não afetou muito a maioria das comodities. Por aqui, a Bovespa teve pequena alta na terça-feira, com volume médio e pequeno saldo vendedor (-R$ 48 MM) das corretoras internacionais. Parece ter terminado a recente aposta na baixa da Vale, já que o aluguel de VALE5 voltou ao nível da semana passada, recuando de 123 MM para 77 MM de ações. A posição comprada por investidores estrangeiros no futuro do índice caiu de +20 para +19 mil contratos. A posição vendida dos mesmos investidores no dólar futuro subiu de -87 para -90 mil contratos. No pré-pregão, o Fut. Junho está caindo 1,1%, com volume alto de 5,5 mil contratos.