Ainda numa fase de tentativa de consolidação dos ganhos de março, os pretextos alegados para alguns ajustes nos mercados mundiais são a nova temporada de resultados trimestrais, que começa agora (onde não se poderia esperar milagres...) e “novos receios de que a recessão global esteja piorando” (receios que só aparecem ou não depois das oscilações das cotações...). Na Ásia, o Nikkei225 teve uma perda mais forte (-2,69%), mas na Europa (Stoxx50) e entre os futuros americanos, uma baixa inicial evoluiu agora para estabilidade ou levíssimas altas, depois de um dia bem fraco ontem. As moedas estão inalteradas, mas petróleo e metais industriais apresentam perdas e afetam as cotações das empresas dos respectivos setores. Por aqui, a Bovespa voltou a ter pequena acomodação ontem, apesar da fraqueza dos mercados americanos e isso se deu sem as corretoras internacionais, que foram vendedoras no líquido. Aliás, corrigindo informação de ontem o saldo dos investidores estrangeiros até o dia 3 deste mês, é comprador em R$ 1,8 bilhões, um valor muito alto e que deve ser objeto de reflexão, pois não parece se tratar apenas de uma recompra de vendas a descoberto recentes; mesmo se fosse este o caso, o montante das compras também revelaria uma expectativa muito favorável desses investidores para o futuro imediato ( se não, por que a pressa ?). O saldo alugado, além disso, continua nos mesmos valores altos. No pré-pregão, o Fut. Abril está operando com alta de 0,5% e 3 mil contratos negociados.