O impacto do plano europeu foi enorme, certamente muito ampliado pela correria de vendidos; isso provocou oscilações há muito não vistas e inúmeros gaps nos gráficos em geral. Hoje, a espuma está baixando um pouco, o que é natural, ainda que a mídia a serviço da especulação tente alegar que se trata de “desconfiança sobre o pacote”... No Japão, o Nikkei225 perdeu 1,14%, na Europa, o Stoxx50 está recuando cerca de 2,5% e nos Estados Unidos, o futuro do S&P500 opera em baixa de 1%, até o momento. Também há ajustes nas moedas (o euro volta perder terreno) e nas comodities (sobem os metais preciosos, cai a maioria das demais mercadorias). Por aqui, houve um repique bem forte na Bovespa, com o volume pouco acima da média, o que foi um pouco inesperado. As corretoras internacionais seguem na venda (-R$ 224 MM) e os aluguéis de ações diminuíram um pouco, salvo o de PETR4, que teve ligeiro aumento. A posição comprada por investidores estrangeiros no futuro do índice caiu de +14 para +11 mil contratos. A posição comprada dos mesmos investidores no dólar futuro diminuiu, de +105 para + 66 mil contratos e nesse particular mercado, esta turma anda perdendo seguidamente, justamente onde se pensa que eles deveriam acertar: é que se trata de um mercado incontrolável por manobras de pregão... No pré-pregão, o Fut. Junho opera em baixa de 1,5%, com volume de 5,8 mil contratos.