O otimismo geral com a recuperação das economias prosseguiu ontem e se estendeu hoje até a Ásia (Nikkei225 + 1,68%). Na Europa (Stoxx50 +0,2%) e nos Estados Unidos (futuro do S&P500 estável), as coisas estão mais moderadas, o que é natural. Os juros subiram um pouco no open market, mas o dólar segue mais fraco frente ao euro, melhorando ligeiramente em relação ao yen. As comodities estão flutuando pouco, de modo geral ainda de forma positiva. Por aqui, a Bovespa mais uma vez marcou novo topo para o atual movimento, com volume alto e recorde de negócios, por conta de forte pressão compradora das corretoras internacionais (Credit Suisse +433 MM, Merrill Lynch + 174 MM, Morgan Stanley + 138 MM. A impressão é de que foram recompras, mas a redução ocorrida no saldo de aluguel de ações foi pequena. Pouco se alterou também a posição comprada líquida dos estrangeiros no futuro do índice. No pré-pregão, o Fut. Outubro opera em baixa de 0,44%, com 5,1 mil contratos negociados. Graficamente, a situação técnica permanece sendo de mercado sobrecomprado, os indicadores estão em valores altos e em divergência baixista e diminuiu ainda mais a proporção resultado/risco para compras no nível corrente.