Uma das famigeradas agências de classificação abaixou a nota da dívida externa do Governo de Portugal (para AA-, ainda um grau bem elevado...) e a partir disso, deu pretexto para baixas em quase todos os mercados. No Japão, que fechou antes disso, o Nikkei225 ainda ganhou 0,38%, mas na Europa, o Stoxx50 vai perdendo 0,8% enquanto que nos Estados Unidos, o futuro do S&P500 recua 0,4%, até o momento. O euro despencou entre as moedas e vai provocando ajustes negativos nas comodities em geral. Conforme o humor coletivo, pode tudo ficar num rápido faniquito ou acionar uma onda pessimista (“qual será o próximo etc.”), por mais que seja incrível que ainda se preste atenção no que dizem essas agências. Por aqui, a Bovespa teve volume ainda pouco abaixo da média e um terceiro saldo vendedor (pequeno) das corretoras internacionais: -R$ 23 MM. O fechamento foi em alta por conta da Vale (o noticiário anuncia que ela teria reajustado seus preços em 100%, o que foi negado de forma obscura pela empresa...) , mas as baixas superaram as altas... Ficaram na mesma o aluguel de ações e a posição comprada por investidores estrangeiros no futuro do índice ( recuou de 26 para 25 mil contratos). A posição dos mesmos investidores no dólar futuro caiu de + 41 para apenas +12 mil contratos . No pré-pregão, o Fut. Abril está caindo 0,6%, com volume de 3,3 mil contratos.