Dentro do ambiente pessimista, os mercados estão em grande baixa hoje, arranjando pretextos de ocasião: a tensão entre as duas Coreias, que aumentou nos últimos dias, e a situação dos bancos espanhóis (quatro bancos médios de lá anunciaram planos de uma fusão, o que está sendo tomado como um mau sinal, embora seja o desejável...). No Japão, o Nikkei225 perdeu 3,06%, já que o yen segue se valorizando, o que seria ruim para as exportadoras (ainda que a moeda seja considerada uma boa aplicação pelo mercado...). O Stoxx50 europeu está caindo 3,1% e nos Estados Unidos, o futuro do S&P500 vai perdendo 2,2%, até o momento. O euro e as comodities estão em queda, menos os metais preciosos, que ganham alguma coisa. Por aqui, a Bovespa teve um fraquíssimo movimento e acabou caindo no final, depois de um dia relativamente calmo, com um surpreendente saldo comprador das corretoras internacionais ( +R$ 39 MM). Os aluguéis de ações aumentaram mais um pouco. A posição vendida dos investidores estrangeiros no futuro do índice continuou em - 6 mil contratos. A posição comprada dos mesmos investidores no dólar futuro passou de +112 para + 108 mil contratos. No pré-pregão, o Fut. Junho opera em forte baixa de -2,9%, com volume de 8,1 mil contratos. Pânicos de venda geralmente são irracionais, mas são violentos; em todo o caso, quando há um gap tão largo, o grosso das perdas fica mais ou menos por ai...