O humor do mercado americano mudou sensivelmente na parte da tarde de ontem, revertendo uma boa alta inicial, aparentemente por conta de notícias sobre problemas judiciais com o UBS e sobre uma captação gigante a ser feita por organizações semi-governamentais do setor de hipotecas. Os juros cederam no mercado aberto, enfraquecendo o dólar, mas isso não está impedindo a queda na cotação do petróleo e do ouro, até agora. No Japão, a baixa foi retomada com força (Nikkei225 – 2,44%), demonstrando o nervosismo dos investidores por lá e o mesmo acontece na Europa (Stoxx50 – 1,4%), onde o noticiário em torno do UBS espalha desconfiança sobre o setor financeiro. Nos Estados Unidos, o futuro do S&P500 está até reduzindo uma baixa maior que vinha até uma meia-hora atrás e vai perdendo cerca de 0,2%. Por aqui, novamente com movimento abaixo da média recente, a Bovespa acabou seguindo os rumos do mercado americano, revertendo um repique inicial, sob pesado fogo das corretoras internacionais, que já venderam mais de R$ 1 bilhão nos poucos pregões de julho. Continua aumentando o aluguel de ações da Vale, que define na semana que vem o preço da sua oferta de ações, onde os aci0onistas têm prioridade por alguns dias. Como sempre a primeira a divulgar resultados, a Aracruz apresentou os do segundo trimestre, melhorando em relação ao primeiro, mas em ambos abaixo de 2007 (abaixo até de 2006 e 2005...) e está com p/l 13. No pré-pregão, o Fut. Agosto vai perdendo perto de 0,4% e pode reverter durante o dia, pela situação técnica de mercado sobrevendido.