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terça-feira, 16 de setembro de 2008
Abertura
A crise das instituições financeiras americanas, depois do mini crash de ontem, continua a derrubar os mercados, pela baixa acentuada nos papéis de companhias ligadas até indiretamente ao setor. Os bancos Centrais de todo o mundo despejam liquidez, mas os investidores continuam assustados e até revoltados com fatos que só agora vão sendo divulgados. No Japão, onde foi feriado ontem, o Nikkei225 perdeu 4,95%. Na Europa, o Stoxx50 das blue chips vai recuando 3% e os futuros americanos perdem em torno de 1%, até o momento. As comodities em geral estão em baixa e o dólar cede um pouco entre as moedas, na medida em que a corrida pelos títulos federais trouxe a taxa de 10 anos para 3,33% a.a. Por aqui, o Fut. Outubro perde cerca de 1,6% com volume alto. Ontem, foi um dia de pânico, por mais que a crise pouco nos afete; é que entre os principais vendedores estavam justamente instituições estrangeiras que estão em dificuldades (e que estão derrubando a Bovespa há meses...). A volatilidade calculada afinal vai marcando a possibilidade da formação de um fundo.
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4 comentários:
Caro Jaime,
Toda esta crise envolvendo o sub prime americano já não vem sendo precificada no mercado externo desde Out 2007 e no Brasil desde Mai 2008 ( aqui a queda começou um pouco mais tarde em virtude da expectativa do Invest. Grade ) ?
Andei estudando alguns períodos de "crash" mais recentes e observei que as datas mais críticas que lembram oa crises quase sempre se encontram no fim da perna de baixa ( como em 87, 97, 98 e 01 ). Isto pode estar ocorrendo também agora ?
abs
Carlos
É possível. O problema agora é que quem está em dificuldades são justamente as instituições que tinham expandido nosso mercado e agora estão na derrubada há meses, não por fundamentos nossos e sim por estarem com graves problemas de caixa.
Então na falta de "compradores de peso" a retomada pode se tornar um pouco mais lenta ?
No caso das empresas exportadoras a recente alta do dolar não compensaria uma queda no volume exportado ?
O futuro do mercado depende do fluxo de recursos: os fundamentos são sólidos e até melhoram, com o dólar um pouco mais alto.
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