Abertura

As lideranças europeias agiram com rapidez e intensidade, no fim de semana, aprovando um gigantesco pacote financeiro de apoio ao euro, que pegou de surpresa os especuladores que vinham apostando justamente nas dificuldades políticas que vinham impedindo uma ação como essa (a opinião pública dos países mais desenvolvidos é esmagadoramente contra ajudas aos países com problemas de liquidez): o resultado é que a Europa registra altas devastadoras, desde a abertura (STOX50 + 9,33% até agora), o euro tem forte repique entre as moedas, as comodities têm ajustes positivos (menos os metais preciosos) e o futuro do S&P500, no Estados Unidos, opera em limite de alta (cerca de 4%). Houve altas menores na Ásia, já que o complemento do pacote europeu veio depois dos seus pregões (Nikkei225 + 1,6%). Por aqui, a semana fechou bem fraca, com volume alto e já um saldo vendedor menor das corretoras internacionais (-R$ 43 MM) Diminuiu em geral o aluguel de ações. A posição comprada por investidores estrangeiros no futuro do índice subiu de +6 para apenas +14 mil contratos. A posição comprada dos mesmos investidores no dólar futuro aumentou muito de novo, de +77 para + 105 mil contratos. No pré-pregão, o Fut. Junho opera em alta de +5%, com volume muito alto de 12,7 mil contratos. Dentro do seu habitual ritmo pendular, os mercado estão corrigindo as perdas de uma semana em poucos minutos e depois, vão tentar consolidar a nova situação em função dos acontecimentos.