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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Abertura

Ontem os mercados tentaram reagir, durante o dia, contra a onda de pessimismo que acompanhou a conclusão do impasse político americano; curiosamente, no entanto, são as próprias críticas políticas ao acordo feito que alimentam o mau humor generalizado, trazendo de volta os urubus e as profecias catastróficas. Nesse ambiente, as cotações voltam a enfraquecer: no Japão, o Nikkei225 ainda ganhou o,23%, na medida em que o governo local vai agindo para impedir maiores valorizações do yen; na Europa, a abertura chegou a ser em alta, mas agora o Stoxx50 vai perdendo 0,5% enquanto que nos Estados Unidos, o futuro do S&P50, que chegou a ter boa alta ainda ontem, vai recuando 1%. O dólar ganhou espaço entre as moedas, com a continuada corrida de compras aos títulos federais, com os juros no open market ainda em baixa. Entre as comodities, alta nos metais preciosos e baixa no petróleo e nos metais industriais. Por aqui, a Bovespa teve nova forte baixa, com volume bem acima da média e outro estranho saldo comprador das corretoras internacionais (+ R$ 62 MM), que operaram muito no giro. No aluguel de ações, os saldos aumentaram em geral (especialmente em PETR4, que chegou a 150 MM, vindo de 69 MM no dia 22, há 9 pregões. A posição vendida dos investidores estrangeiros no futuro do índice passou de -107 a -104 mil contratos. A posição vendida dos não residentes no futuro de dólar ficou em -100 mil contratos. No pré pregão, o futuro Agosto opera em baixa de 1,6%. Há sinais do fenômeno de capitulação, quando muitos que tentam operar a longo prazo se assustam e vendem, o que geralmente ocorre com mercados já sobrevendidos, nas proximidades de um fundo relevante.

2 comentários:

Carlos B. disse...

Professor,
Bom dia,
Com o desdobramento da 2ª perna de baixa um fato curioso vem ocorrendo:
Enquanto nos gráficos nominais dos ativos o IFR já está quase na zona de sobre compra, nos gráficos dolarizados o IFR ainda está acima do 40 ...
O fato ocorre para varios ativos, além do índice tanto nos graficos mensais como nominais.
Em outros períodos de baixa o dolar fazia o caminho contrário do índíce , ou seja , ao subir de cotação fazia o gráfico dolarizado se desdobrar com maior velociade...
Estaríamos pela primeira vez passando por uma nova experiência na relação bolsa-dólar,em função da situação norte americana ?
Obrigado,
Carlos B.

GHITNICK disse...

Certamente, o mundo mudou um pouco e a desvalorização progressiva do dólar (propositadamente usada por eles como instrumento monetário...) é uma característica nova à qual teremos de nos adaptar.

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