Abertura

O dia de ontem foi de severas baixas na maioria dos mercados, alegadamente por conta das eternas “preocupações” com a Europa, mas provavelmente para puxar as taxas de juros praticadas em leilões de títulos de dívida de vários países, que ocorriam no mesmo dia, todos bem sucedidos, com demanda maior que a oferta...Sem falar que se a Espanha, por exemplo, está mesmo ameaçada de quebrar, será que zero virgula a mais compensa um tamanho risco ? Hoje, então, ainda houve quedas na Ásia (Nikkei225 – 0,81%), mas na Europa (Stoxx50) e nos Estados Unidos (futuro do S&P500), os índices operam em torno da estabilidade até o momento. Moedas e comodities estão mais ou menos como ontem, por enquanto. Por aqui, um dia de glória para a eterna campanha difamatória contra a Petrobrás, após a apresentação matutina do novo Plano de Negócios: já se poderia adivinhar que o aumento dos derivados seria considerado insuficiente e a franqueza da nova presidente da empresa sobre uma postura corporativa mais discreta, deu pretextos para uma forte derrubada das cotações liderada por um banco de investimento, único grande vendedor líquido da parte da manhã. Depois do apagão na Bovespa ( que absurdamente manteve o mercado aberto para alguns, sem oposição da CVM...), a forte baixa do índice se manteve até o final, com volume bem abaixo da média de maio e saldo vendedor das corretoras internacionais. No aluguel das ações líderes, todos os saldos recuaram. A posição vendida dos investidores estrangeiros no futuro do índice passou de -19 para -25 mil contratos. A posição comprada dos não residentes no futuro de dólar passou de +43 para +50 mil contratos. No pré pregão, o futuro Junho vai ganhando 0,16%.