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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Futuro do Ibovespa

O índice abriu em pequena baixa, tentou repicar (até a média móvel de 200 barras, que resistiu) e voltou a se acomodar, com pequenas oscilações, até o final, ainda negativo e abaixo do à vista. O volume foi de 78 mil cts e os indicadores cederam, mas foram melhorando na segunda metade do pregão, para terminar acima de suas médias móveis, Mercado indefinido.

2 comentários:

renato disse...

Boa leitura:


Um Bric sem rumo e sem estratégia
6 de maio de 2013 | 18h01

Rolf Kuntz | Estadão

O economista Jim O’Neill parecia ter feito uma boa aposta quando inventou a sigla Bric, em 2001, para indicar quatro países – Brasil, Rússia, Índia e China – com potencial para mudar o equilíbrio global e ultrapassar as maiores nações capitalistas em algumas décadas. Só parece ter esquecido ou negligenciado um detalhe: a qualidade da política. Isso inclui a capacidade de fixar metas, identificar obstáculos e desenhar estratégias sem tropeçar em preconceitos e sem sobrepor interesses de curto prazo – partidários e até pessoais – às ações de longo alcance.

Os estragos impostos à Petrobrás, agora forçada a desinvestir para fazer caixa, bastariam para mostrar o ponto fraco da avaliação de O’Neill. Mas a coleção de provas é muito maior e é enriquecida, dia após a dia, pelo empenho do governo em demolir os fundamentos da economia brasileira. A piora das contas externas, a erosão fiscal, a tolerância à inflação e a estagnação dos investimentos são indisfarçáveis.

O esforço de recuperação da Petrobrás pela nova administração apenas começou. A empresa realizou maus investimentos, negligenciou a produção, perdeu dinheiro com preços controlados e foi convertida irresponsavelmente em instrumento de política industrial. Para cumprir integralmente esse papel seria forçada a deixar seus objetivos empresariais em plano inferior. O aumento da importação de combustíveis e lubrificantes – de janeiro a abril 28,4% mais que em igual período do ano passado – é uma das consequências desses erros. A decisão de vender a participação de 20% em seis blocos exploratórios no Golfo do México é outra. Isso é apenas parte do desinvestimento necessário.

A autossuficiência no setor de petróleo, alardeada no tempo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é agora prevista para 2020. Deixou de constar do repertório de bravatas oficiais. Mas a expansão das importações da Petrobrás é só um dos componentes negativos da balança comercial. Erros semelhantes aos cometidos na gestão da estatal ocorreram em muitas outras áreas.

leia mais aqui: http://blogs.estadao.com.br/rolf-kuntz/

GHITNICK disse...

O comentário repete fatos parcialmente verdadeiros e um pouco velhos e deixa de incluir o efeito da variação cambial e dos problemas temporários do etanol entre as causas da importação maior.

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