Abertura

O repique ensaiado ontem acabou não se concretizando, já que uma forte onda especulativa contra o dólar está em marcha (no Brasil, é ao contrário...): em uma semana, a moeda americana caiu de 100 para 94 yens e passou a representar 1,33 euros vs 1,29. No Japão, o efeito tem sido tremendo, o Nikkei225 só hoje perdeu 6,35%, puxando outras baixas na Ásia (menores) e ainda -0,8% no Stoxx50 europeu. O futuro do S&P500, nos Estados Unidos, já terminou mais fraco ontem e hoje perde apenas 0,3%, com novas cifras econômicas mais favoráveis. A maioria das comodities opera em baixa. Por aqui, o Ibovespa fechou em nova baixa, com volume muito acima da média de maio (exercícios de opções sobre o índice e vencimento do futuro gerando exercícios de R$ 14,5 BB) e enorme saldo comprador das corretoras internacionais. No aluguel de ações líderes, pela segunda vez na semana, subiram os saldos das ordinárias, recuando os das preferenciais. A posição comprada dos investidores não residentes no futuro de dólar passou de +11 mil para + 4 mil contratos. A posição vendida dos investidores estrangeiros no futuro do índice passou de -120 mil para -98 mil contratos, confirmando a hipótese de que hedges estão sendo desfeitos, com liquidação de posições à vista e no futuro. No pré pregão, o futuro Agosto opera em baixa de 1%, com os indicadores intraday marcando mercado sobrevendido.