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sábado, 3 de agosto de 2019

O trimestral da Vale

Novo prejuízo A Vale teve um segundo trimestre consecutivo de perdas; o prejuízo líquido alcançou R$ 384 milhões no 2T19, principalmente como resultado de provisões adicionais relacionadas: a) à ruptura da barragem de Brumadinho (R$ 5,9 bilhões); (b) ao descomissionamento da barragem de Germano (R$ 993 milhões); (c) à Fundação Renova (R$ 1,477 bilhão). A reparação dos prejuízos causados pelo acidente em Brumadinho parece estar razoavelmente encaminhada, mas é assunto para ainda ser visto com cautela. A receita líquida cresceu em relação ao trimestre anterior e a igual período de 2018, o mesmo acontecendo com o resultado bruto e, descontadas as provisões especiais, o desempenho foi semelhante ao do 3º trim de 2018, com lucro perto dos R$ 6 bilhões. Sendo assim, a companhia estaria gerando um lucro líquido recorrente de cerca de R$ 23 bilhões/ano e o p/l corrente estaria muito baixo, em torno de 4,35. Essa baixa precificação estaria justificada pelo risco de novas provisões, que por sua vez, está em declínio. No trimestre encerrado em junho agora, a dívida bruta totalizou US$ 15,79 bilhões, tendo sido reduzida em cerca de US$ 1,26 bilhão num desempenho favorável dadas as circunstâncias. Não deixa de ser um testemunho de bom desempenho operacional, levando em conta ainda que houve condições climáticas adversas à produção (chuvas no sistema Norte) e uma conjuntura de fraqueza na economia interna e mesmo na externa, ainda que os preços internacionais tenham se mantido, até mesmo por conta do acidente em Brumadinho e por suas eventuais possíveis consequências na produção da Vale.

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