Na Ásia, um forte repique (cerca de 5%) nos índices chineses catalisou altas generalizadas, no Japão o Nikkei225 ganhou 0,73%. Na Europa e nos Estados Unidos, entretanto, maus resultados de companhias vão trazendo algum desalento: o Stoxx50 das blue chips européias perde cerca de 1% e o futuro do S&P500 cede 0,75%, até o momento. Por aqui, a Bovespa teve um bom repique ontem, como indicavam os gráficos, com volume médio. Hoje, vencimento do Fut. Junho, este contrato tem perda de 0,8% no pré-pregão. Ontem, duas corretoras internacionais se destacaram em volume negociado, uma vendendo e outra comprando (aparentemente, recomprando...), o que pode estar confirmando o início de exaustão na pressão vendedora dos estrangeiros. Um ponto que ainda não ficou esclarecido é que, apesar do recorde de vendas neste mês, a cotação do dólar não sinaliza uma retirada de recursos do país e o risco-país continua recuando (mesmo com a alta dos juros americanos, que em geral o aumenta...). Isto está sendo entendido como prova do caráter temporário da manobra da derrubada e indício de que os ingredientes para a retomada da alta já estão presentes.