Os mercados asiáticos se recuperaram parcialmente hoje (no Japão, Nikkei225 +0,36% e em Shangai, o SCI ganhou 0,6%) , mas na Europa (Stoxx50 – 1%) e nos Estados Unidos (futuro do S&P500 – 0,5%), as perdas de ontem vão sendo ampliadas. Isso demonstra que a China foi apenas um pretexto para uma realização de lucros normal. Entre moedas e comodities, quase não ocorrem alterações. Por aqui, o evento do pré-sal serviu para uma grande derrubada nas ações da empresa, que se estendeu à maioria dos outros papéis, por parte das corretoras internacionais (saldo vendedor de –R$ 345 MM). O aluguel de ações diminuiu um pouco, à exceção de VALE5. A posição comprada pelos estrangeiros no índice futuro ficou na mesma. No pré-pregão, o Fut. Outubro tem alta de 0,6%, com volume alto de 6,2 mil contratos, cumprindo a praxe de que movimentos bruscos são rapidamente compensados. Há muita desinformação sobre a capitalização da Petrobrás, cujas linhas gerais estão apenas esboçadas e dependerão de longas discussões no Congresso. Uma coisa é certa: trata-se de um evento que nunca pode ser negativo para a empresa (a capitalização), que continua com posição privilegiada em relação à exploração do petróleo no Brasil.