A absurda confusão de sistemas que permitiu o caos de ontem, a partir das Bolsas americanas, ainda não foi bem esclarecida, o que não deixa de ser tão assustador quanto o fato de terem deixado o suspeito terrorista embarcar num avião...Ao mesmo tempo, continuam saindo boas notícias como o crescimento da produção industrial na Alemanha e a criação de empregos em abril nos Estados Unidos, enquanto que os parlamentos europeus correm para aprovar a ajuda à Grécia em regime de urgência. Os mercados podem ter dificuldades de se adaptar a tudo isso: no Japão, o Nikkei225 cai mais 3,1% e na Europa, o Stoxx50 vai caindo 1%. Alguma reação aparece no futuro do S&P500, que ganha cerca de 0,9% até o momento. O euro e as comodities mostram modestos repiques dos mínimos de ontem. Por aqui, a Bovespa até teve um comportamento razoável ontem, em meio à confusão ocorrida, chegando a cair uns 6% e terminando com -2,31%, naturalmente com grande volume e enorme saldo vendedor das corretoras internacionais (-R$ 636 MM, mas um leilão de R$ 1 bilhão em Terna Part). Aumentou o aluguel de VALE5 e diminuiu o de PETR4. A posição comprada por investidores estrangeiros no futuro do índice subiu de +5 para apenas +6 mil contratos. A posição comprada dos mesmos investidores no dólar futuro aumentou muito, de +39 para + 77 mil contratos. No pré-pregão, o Fut. Junho opera em alta de +0,5%, com volume alto de 5,7 mil contratos.