O mercado americano teve um forte repique ontem, recuperando as baixas também fortes da véspera, na verdade sem que nada de especial tivesse acontecido. Hoje, os futuros oscilam em torno da estabilidade. Na Ásia, os mercados estiveram animados, impulsionados pela melhoria do dólar que favorece as exportações da região; o Nikkei225 ganhou 1,58%. Na Europa, as blue chips sobem por volta de 1% (Stoxx50), também com destaque para o setor exportador. Por aqui, o volume continuou baixo, mas o mercado repicou, confirmando a suspeita de que ao derrubada na meia-hora final de segunda-feira havia sido falsa...Hoje, o Fut. Agosto está começando com alta de 0,8% no pré-pregão. Houve nova diminuição nas posições de aluguel de ações, o giro das corretoras internacionais foi menor (ainda que levemente vendedor), sendo certo que os investidores estrangeiros continuam a disfarçar, desviando parte de suas ordens para corretoras nacionais, especialmente uma de grande banco. A queda no movimento, comum nas férias do meio do ano, sinaliza também algum esgotamento temporário da escala de derrubadas. Mesmo assim, a pressão em Petrobrás se manteve, em parte pela mentira de que a queda do preço do barril lhe é prejudicial, em parte por conta de fantasmas levantados quanto ao futuro do pré-sal.