Depois de mais um dia de pânico global, onde as Bolsas despencaram, o ouro teve a maior alta intraday da história e até o petróleo reagiu (está de novo em US$ 101), os Bancos Centrais continuam despejando liquidez em todo o mundo e a CVM americana restringiu vendas a descoberto a partir de hoje. Isso tudo depois do socorro dado à AIG e à compra de ativos do Lehman Brothers pelo Barclays. Agora, noticia-se a fusão de grandes bancos ingleses (LLoyds e HBOS) e a possível absorção do Morgan Stanley e do Goldman Sachs, últimos bancos de investimentos independentes, por bancos comerciais. As ações comeám a melhorar timidamente (no Japão, o Nikkei225 ainda perdeu 2,21%): na Europa, o Stoxx50 ganha 0,5% e os futuros americanos ganham 1%, até o momento. Por aqui, o Fut. Outubro ganha perto de 1,5% até agora, depois do pânico de vendas de ontem. O nosso problema está não nos fundamentos brasileiros e sim na falência dos principais agentes estrangeiros que movimentavam o nosso mercado, sugerindo que a poupança local não reuniu ainda coragem para aproveitar os preços excepcionais que estão em voga.