Mantendo ambiente calmo, os mercados globais seguem consolidando um repique: na Ásia, fortes altas na maioria dos mercados (no Japão, feriado). Na Europa, índices regionais em alta, as blue chips do Stoxx50 praticamente estáveis até agora. Nos Estados Unidos, em véspera das eleições, os futuros sobem cerca de 0,6% em média. Por aqui, o mês de outubro terminou com perdas de 24,8% para o Ibovespa, depois de ganhos de 18,9% na semana passada; os estrangeiros venderam mais de R$ 5 bilhões líquidos e ainda seguem naquelas estranhas manobras de fortes giros diários, feitos inclusive por corretoras nacionais (para disfarçar?) e ainda com o uso de ações alugadas. Por questões políticas, vários mercados mundiais começam a apertar o cerco a esse tipo de operações e essa é a causa apontada como principal para o atual repique. No Congresso, há projetos nesse sentido, ainda que o problema não seja das operações em si e sim do uso ilícito de algumas de suas modalidades, não contido pela fiscalização. No pré-pregão, com movimento pequeno, o Fut. Dezembro sobe perto de 1,5%.