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terça-feira, 4 de maio de 2010

Futuro do Ibovespa


Abrindo com grande gap para baixo, o índice despencou até o final, com enorme volume de 134 mil contratos. Os indicadores é que cairam menos, de novo, registrando uma divergência altista, já em valores baixos da escala. Isso é normal em dias de quedas bruscas, mas podemos ter repíque amanhã.

Corretoras internacionais (fim do dia)

Um dia de pesadas vendas para este grupo, ainda que um pouco menos do que se registrava no meio da tarde: os saldos vendedores foram de -R$ 786 MM (JPMorgan -239, Goldman Sachs -182, Credit Suisse -117) e os saldos compradores somaram +R$ 192 MM (Morgan Stanley +101, Intra +70), restando um grande saldo vendedor de -R$ 594 MM.

Corretoras internacionais, 15:05 h

A venda líquida aumentou para cerca de -R$ 650 MM.

Corretoras internacionais, 13:02h

O grupo está num recorde de vendas: -R$ 480 MM liquidos, até agora.

Rebaixamento da Petrobrás

O Banco J P Morgan divulgou ontem o seguinte:

"Estamos rebaixando as ações da Petrobrás para neutro, vindo de "overweight". Acreditamos que a performance relativa que os papéis registraram desde 5 de fevereiro pode ter uma pausa, depois do anúncio de que a capitalização será feita via uma oferta pública e com menos informações do que o originalmente pretendido. Nossa prévia avaliação sugeria que os investidores formassem posições antes da capitalização; com o novo cenário, acreditamos que se deva aguardar que as muitas interrogações sejam respondidas."

A recomendação é menos grave do que se noticiou. Além disso, o que a Petrobrás anunciou foi uma alternativa possível, caso o Congresso demore a aprovar o que já foi proposto, tão hipotética que poucos detalhes foram fornecidos.

O comentário do Pactual, também de ontem, foi o seguinte:

"Estamos mantendo nossa sugestão de compra para 12 meses, mas agora mais cautelosos para o curto prazo. Estamos revisando nossas estimativas e preço-alvo para Petrobrás. Nosso L/ADR pré-diluição para 2010 sobe de US$ 3.47 para US$ 4.58. Nosso preço-alvo pré-diluição sobe de US$ 50 para US$ 61. Estamos nos mantendo confiantes em que a história para 12 meses para estas ações é mais forte do que o mercado está vendo agora. Entretanto, com uma capitalização baseada em formação de preço pelo mercado, seria melhor comprar na própria oferta."

Nota: só há diluição de capital dos atuais acionistas com subscrição abaixo de uns R$ 20.

Abertura

Com humor pessimista, os mercados vão reagindo negativamente a uma pequena queda no índice de produção industrial chinesa, enquanto o pacote de ajuda à Grécia é olhado com suspeitas e boatos sobre outros países voltam a circular: na Ásia, houve baixas (no Japão, ainda feriado) e na Europa, o Stoxx50 vai sofrendo pesadas perdas (-2%). Nos Estados Unidos, a euforia de ontem também deu lugar a desconfianças, levando o futuro do S&P500 a -0,7% até agora. O euro segue sendo derrubado, afetando as comodities em geral, à exceção talvez dos metais preciosos. Por aqui, a Bovespa esteve me baixa ontem, com volume médio e um esquema de baixa em cima de Petrobrás e de Vale, puxado pelo saldo vendedor das corretoras internacionais (-R$ 202 MM). Os saldos de aluguéis de ações ficaram estáveis. A posição comprada por investidores estrangeiros no futuro do índice subiu de +19 para +22mil contratos. A posição vendida dos mesmos investidores no dólar futuro diminuiu drasticamente, de -95 para -28 mil contratos. No pré-pregão, o Fut. Junho opera em baixa de -1,2%, com volume alto de 7,7 mil contratos.

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