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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Abertura

A especulação continuou derrubando os mercados ontem, enquanto a mídia apresenta as explicações mais ridículas para o ocorrido, como a “preocupação com a economia” (depois de se ameaçar com a “pior depressão desde 1929” há mais de um ano, agora é que os investidores estariam preocupados, justamente quando os governos despejam bilhões em todo mundo para apoio das atividades...). Na Ásia, a baixa que teve aspectos de pânico, continuou hoje de modo geral (no Japão, Nikkei225 – 5,25%). Na Europa, as blue chips do Stoxxs50 abriram em baixa e caminham agora para a estabilidade e o mesmo acontece com os futuros americanos, no momento subindo em torno de 0,3%. Por aqui, uma óbvia manobra baixista (centrada em Petrobrás, sobre cujo lucro recorde logo apareceram relatórios tentando desmerecê-lo...), começou no pré-pregão, como comentamos, e se acelerou durante o dia, aproveitando a piora dos índices americanos. Duas ou três corretoras internacionais, cujas matrizes tinham quedas espetaculares lá fora, detonavam papel alugado e giravam grandes lotes em arbitragem com os ADRs, em transações que valeria a pena fiscalizar . Com isso, chegou-se a baixas absurdas para todo o mercado. No pré-pregão de hoje, como se fosse a coisa mais natural do mundo e sem qualquer novidade, o Fut.Dezembro sobe 0,4%, com volume regular.

4 comentários:

Alicate disse...

Jayme, para que a derrubada dê certo para essas corretoras, é preciso que o mercado caia ainda mais, não ? Eles não podem estar apenas antecipando um movimento a partir de possível perda de suporte no Dow Jones ?

GHITNICK disse...

A derrubada pode já ter dado certo, muitas vezes as compras e vendas são feitas em corretoras diferentes: há corretoras que operam lotes iguais na compra e na venda dos principais papéis, a preços mais ou menos iguais, justamente para zerar operações de outros, no intraday...O giro intenso serve também para o chamado planejamento fiscal, pois gera lucros e prejuízos "legais"...

Unknown disse...

Jayme, quando puder vc, e se puder, seria possível explicar melhor estas suas duas afirmações:

a) "detonavam papel alugado e giravam grandes lotes em arbitragem com os ADRs"

b)"O giro intenso serve também para o chamado planejamento fiscal, pois gera lucros e prejuízos "legais""

GHITNICK disse...

Alugar papel para vender é bem barato, cerca de 1% a.a. e mais a variação de preço do papel; é o que permite vendas a descoberto.

O mercado de ADRs em NY é bem ativo e permite que se compre lá e venda aqui ou vice versa, para ganhar a diferença eventual, já que o cambio tambem oscila bastante.

Planejamento fiscal tem a ver com a realizaçao de operações que geram lucro para uns e prejuízo para outros, de forma planejada.

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