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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Abertura

O problema de liquidez do emirado de Dubai derrubou os mercados ontem e derruba hoje os que não haviam sido afetados ontem: no Japão, o Nikkei225 perdeu 3,22% (tinha fechado antes dos eventos), o futuro do S&P500, nos Estados Unidos está recuando 2,5% até agora, no volta do feriado, baixa que também acontece em quase todas as comodities. Os juros recuam no open market, por alguma corrida à renda fixa e, como tem acontecido nessas situações, o dólar está reagindo entre as moedas. Há quem veja sinais catastróficos no calote do emirado e há os que considerem o problema como bem limitado. Na Europa, que teve baixas fortes ontem, o mercado vai se recuperando um pouco (Stoxx50 - 0,2%), depois de uma abertura mais vendedora. Por aqui, a Bovespa operou em queda intensa ontem, sob volume muito reduzido, com um mínimo saldo comprador das corretoras internacionais. O aluguel de ações ficou estável, mas a posição comprada por investidores estrangeiros no futuro do índice recuo bastante, de 57 para 45 mil contratos. Enquanto isso, a posição comprada pelos mesmos investidores no dólar futuro saltava de 41 para 73 mil contratos... No pré-pregão, o Fut. Dezembro está com baixa de 0,7% , com volume alto de 6,1 mil contratos.

2 comentários:

Sandro disse...

Prof. Jaime,

se me lembro bem, há alguns anos haviam filas de bancos europeus "loucos" para emprestar dinheiro para os sheiks árabes... ainda mais que o crude oil andava " no teto". A grana saia e entrava fácil... Não é difícil de entender quem serão os maiores sofredores desta vez. A ordem do estrago parece que iniciou com os americanos, segue com os europeus e seu custo socil cada vez maior. Ficamos todos na expectativa de quem será o próximo. O Sr. se arriscaria a botar os chineses como "próximo da fila, por favor!" ?

GHITNICK disse...

Parece que a maior exposição ao problema de Dubai é dos próprios vizinhos árabes e de instituções européias. Sobre a China, há poucas informações, mas seu crescimento está sendo feito com condições consideradas desleais pelo resto do mundo (câmbio, direitos humanos), o que lhe traz uma perspectiva instável.

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